Instituto - COLECAO (CD) RAP NACIONAL

Instituto - COLECAO (CD) RAP NACIONAL
R$ 40,00

Esgotado

Dúvidas sobre este produto

Descrição

Rica Amabis é um cara cheio de idéias e expedientes. Não contente em trabalhar sua própria musicalidade (que pode ser ouvida no álbum Sambadelic), ele ainda foi capaz de tramar o coletivo Instituto: uma reunião de mais de 15 grupos e artistas solo, todos indepedentes e (mais ou menos) sintonizados em uma mesma freqüência. No caso, a exploração das fronteiras cada vez mais tênues entre a tradição da música brasileira e as possibilidades geradas com a eletrônica. Alternando-se surpreendentemente entre o samba, ritmos nordestinos, hip hop, dub, reggae, drum n bass e muito mais, o Instituto celebra a liberdade de pensamento aplicada à evolução do pop brasileiro. Pela grande quantidade de artistas e propostas diferentes incluídas no pacote, o resultado fica mais desigual e menos coeso que, por exemplo, em Contraditório? (DJ Dolores) ou Combatente (Stereo Maracanã) - apenas para citar dois nomes que caminham na mesma seara. Isso não impede que o disco contenha ótimas surpresas a cada faixa, num rompante quase ininterrupto de criatividade.



Amabis, seus colaboradores diretos (Tejo, Ganja Man e Rodrigo Silveira) e a miríade de agregados saem-se muito bem no hip hop. Mas é um hip hop diferente, híbrido, impuro. E muito interessante. Sabotage - talvez a melhor voz do rap nacional atual - mistura África e samba paulistano nas ótimas Cabeça de Nego e Dama Tereza. Rappin Hood não iria querer ficar para trás e também envereda pelo samba, na contundente Dia do Desfile. O carioca BNegão traz o recifense Otto na igualmente boa O Dia Seguinte (com letra altamente politizada). Bom é notar que nem só de hip hop vive o Instituto. Delírios instrumentais como a climática Verdin 2 ou a bizarra Kianca (do malucão gaúcho Flu) convivem bem com o bom remix de Juntando Coco, ancestral tema de Dona Cila do Coco. E o dub, paixão maior do grupo, solta os bichos na longuíssima Traidores da Babilônia, que fecha o disco. Nem tudo dá 100% certo. Dub do Galo, por exemplo, é uma bobagem pseudo-experimental que esbarra na chatice. Mesmo caso da mal-ajambrada Solaris, na qual Jorge Du Peixe, Pupilo e Lucio Maia (todos da Nação Zumbi) brincam de ser jamaicanos. Erros que se devem à (muito louvável) vontade de atingir o inesperado a qualquer preço; as ideías são tantas que acabam se embolando. Normal e perdoável.








GRINGOS RECORDS
R. 24 DE MAIO N. 116 LJ 13
CENTRO SÃO PAULO - BRASIL
(011)3337-8637

Informações do produto

01 Beatboxsamba - Fernandinho Beatbox
(Fernandinho Beatbox)


02 Cabeça de nêgo - Instituto e Sabotage
(Tejo Damasceno - Rica Amabis - Sabotage)


03 Dia de desfile - Instituto e Rappin Hood
(Dengue - Rica Amabis – Rappin Hood)
Participação: Rappin Hood


04 Na ladeira - Rica Amabis e Bonsucesso Samba Clube
(Pupilo - Rica Amabis - Rogerman)


05 O dia seguinte - Tejo, BNegão e Otto
(B.Negão - Tejo Damasceno - Otto)
Participação: Otto


06 Solaris - Rica Amabis e Los Sebozos Postizos
(Pupilo - Lúcio Maia - Jorge du Peixe - Dengue - Rica Amabis)
• Só mais um samba (Daniel Bozio, Rica Amabis)


07 Dama Tereza - Instituto e Sabotage
(Sabotage)


08 Tabocas - Instituto e Z África Brasil
(Gaspar - Tejo Damasceno - Rica Amabis)


09 Verdin 2 - Dengue, Pupilo e Ganjaman
(Pupilo - Dengue - Ganjaman)
• Dub do Galo (Lucas Moreira)


10 #1 - Daniel Ganjaman e Maurício Takara
(Ganjaman - M. Takara)


11 Kianca - Flu
(Flu)


12 Juntando coco - Cila do Coco featuring Kid Koala
• Coco do pneu (Dona Cila)
• Uma medalha dourada (Jaime Gonzaga do Nascimento)
• Cavalheiro, rode a dama (Heleno Duarte)
• A despedida (Dona Cila)


13 Só vou deixar os ossos - Rica Amabis e Fred Zero Quatro
(Fred Zero Quatro - Rica Amabis)


14 Traidores da Babilônia (Traidores dub)
(Traidores da Babilônia)